quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Onze das mais espantosas bibliotecas da Antiguidade


Carol Brown
Tradução: Paulo Sousa
 
As bibliotecas, independentemente de pertencerem ou não a uma universidade, a uma rede pública ou, simplesmente, a um particular, são uma vértebra fundamental da espinha dorsal da sociedade. Estas instituições intelectuais permitem que o conhecimento e a aprendizagem sejam igualmente acessíveis a todos os indivíduos, empresas e localidades, evitando a estagnação mental – e, subsequentemente, a estagnação colectiva. É de notar, também, que elas não são uma coisa nova!Ao longo de milhares de anos, bibliotecas de todos os tipos e dimensões têm ajudado a humanidade a progredir cada vez mais, permitindo o surgimento das maiores inovações alguma vez engendradas. Apesar de todas, exceto uma, terem gradualmente sucumbido ao fogo e ao tempo, estas maravilhas da antiguidade merecem a nossa admiração e foram reconhecidas/consagradas por todos os seus sucessos na promoção dos mais diferentes tópicos académicos e literários imagináveis.

1.    Villa dos papiros: Localizada em Herculano, na Itália, a Villa dos Papiros tem a honra de ser uma das poucas (senão a única) bibliotecas do período clássico que praticamente sobreviveram até aos nossos dias – apesar e a erupção do Monte Vesúvio, de 79 d.C., a ter sepultado sob toneladas de cinzas vulcânicas. Escavada em 1752, os arqueólogos descobriram no piso superior pelo menos 1785 rolos carbonizados ainda intactos (aos quais este local arqueológico deve o seu nome), estando o piso inferior ainda por explorar. Lucio Calpurnio Piso Caesonio, sogro de Júlio César, poderá ter sido o proprietário desta enorme habitação, a qual se encontrava sobrepovoada por oitenta belíssimas esculturas (a maior parte das quais em bronze) e apresentava alguma da mais sofisticada arquitectura da sua época. Dado o gosto do proprietário pela filosofia, a maior parte dos textos presentes na sua biblioteca privada foram pessoalmente escolhidas pelo seu querido amigo, o epicurista Filodemo de Gadara.
  
2.    Biblioteca Real de Ashurbanipal: Ainda que nada mais, nesta majestosa biblioteca assíria, conseguisse impressionar os leitores, o facto de ter possuído as tabuinhas originais que continham A epopeia de Gilgamesh consegui-lo-ia. Aninhada em Ninive, a antiga capital imperial, a Biblioteca Real de Ashurbanipal – que recebeu o nome do mais importante dos seus últimos reis – gabava-se de possuir milhares de documentos. O Museu Britânico estabelece o número exacto de 30.943 itens sobreviventes. Claro está que a maior parte destes são tabuinhas gravadas em escrita cuneiforme acadiana, cobrindo uma vasta gama de assuntos e mostrando soberbamente o orgulho que o rei tinha no seu saber. Os historiadores acreditam que a biblioteca ruiu aquando da queda de Ninive, como resultado do ataque dos medos, babilónios e citas, em 612 a.C. O fogo ateado para a destruir acabou por cozer as tabuinhas de barro, preservando-as durante milhares de anos. Os textos escritos em cera não tiveram tanta sorte.
 
3.    Biblioteca de Pérgamo: Plutarco considerava que aquela que era a principal biblioteca da antiga Turquia, na antiga Pérgamo (a actual Bergama) possuía mais de 200.000 documentos, mas o facto de não ter sobrevivido qualquer documentos administrativo torna impossível confirmar se assim foi. Contam-se histórias de Marco António ter enviado todo o seu acervo a Cleopatra VII, como um maravilhoso presente de noivado, e que esta o depositou imediatamente na Biblioteca Real de Alexandria. Os aficionados da arqueologia bíblica adorarão visitar as ruinas da Biblioteca de Pérgamo, dado que S. João de Patmos se refere a ela como uma das Sete Igrejas da Revelação.

4.    Universidade de Nalanda: Bahir, na Índia, é a terra de um dos mais elogiados círculos intelectuais do mundo antigo, tendo sido a Universidade de Nalanda o seu centro nevrálgico entre, aproximadamente, 427 e 1197 d. C. Diz-se que a sua biblioteca, alcunhada de “Dharmaganja” (“Tesouro da Verdade”) e de “Dharma Ghunj” (“Montanha da Verdade”), estava repleta com centenas de milhares de textos. Nos seus tempos áureos, a Universidade de Nalanda era elogiada por possuir a maior colecção de literatura budista, ensinar novos seguidores, desenvolver novas filosofias e ajudar a fé budista a espalhar-se pelo sul da Ásia. O ano de 1193 viu os invasores turcos incendiarem a prestigiada casa do saber; diz a lenda que precisaram de meses para conseguir destruir tudo.
 
5.    Biblioteca teológica de Cesarea Maritima: Até à sua destruição total, em 638 d. C. (data estimada), a Biblioteca Teológica de Cesareia Maritima era a maior e mais influente biblioteca eclesiástica do mundo antigo. Entre as suas maravilhas literárias encontrava-se O Evangelho segundo os Hebreus, muito possivelmente a única cópia completa da Héxapla [Héxapla é um termo usado para designar uma bíblia editada em seis versões: a Hebraica; a do hebraico transliterado em grego; a versão de Áquila de Sinope; a versão de Símaco, o ebionita; a Septuaginta; a versão de Teodócio de Éfeso - http://pt.wikipedia.org/wiki/H%C3%A9xapla] e as obras de S. Jerónimo, de Basílio, o Grande, e de Gregório de Nazaré – entre outros filósofos religiosos altamente conceituados. Grande parte das suas 30.000 obras foram recolhidas graças a Origenes e S. Pânfilo de Cesareia, sendo a sua maior parte acerca do cristianismo.
 
6.    Bibliotecas de Ugarit: Localizada na Síria moderna, a biblioteca de Ugarit orgulhava-se de ter pelo menos cinco requintadas bibliotecas. Duas delas, uma das quais pertencia a Rapanu (um diplomata), eram privadas – algo raro em 1200 a.C. Uma daquelas bibliotecas estava localizada no palácio e outra num templo. Todas elas coligiam tabuinhas de barro e o seu conteúdo cobria uma ampla gama de assuntos, tratados em pelo menos sete línguas diferentes. A maior parte destes textos, como se imagina, debruçavam-se sobre política, direito e economia, mas a religião, os estudos académicos e a ficção não eram temas invulgares.

7.    Bibliotecas do Fórum: O Fórum de Trajano, sede da Bibliotecha Ulpiana, deve ser a mais famosa das bibliotecas romanas. Mas tal não nos deve levar a pensar que essa é a única instituição que merece ser investigada! Tanto o templo de Apolo Palatino como o Porticus Octaviae possuíam as suas próprias livrarias, tal como acontecia com outros fóruns imperiais. Todos estes deveriam coleccionar textos em latim e grego – por vezes noutras línguas – em secções separadas, para facilitar o acesso aos mesmos.
 
8.    Bibliotecas de Timbuktu: A lendária cidade do Mali foi e um dos mais influentes centros intelectuais da época medieval. Como uma unidade coesa, as suas espantosas bibliotecas (e a universidade) albergavam os mais de 700.000 manuscritos agora famosos. Estes trabalhos colheram grande atenção nos últimos anos, em grande parte devido ao facto de terem permanecido ocultos por mais de um século. Muitos destes justamente considerados tesouros literários debruçam-se à volta do Islão e de temas islâmicos e são escritos em árabe. Alguns  deles tesouros são também maravilhosos exemplos de manuscritos iluminados.

9.    Biblioteca de Celso: O senador greco-romano Tibério Júlio Celso jaz sepultado sob a biblioteca que ostenta o seu nome, a qual é agora uma ruína na actual Turquia. A sua dupla herança foi honrada tanto pela arquitectura do edifício como pelo belíssimo conteúdo das suas estantes. Terminada em 135 d.C., albergou 12.000 rolos e pode ter servido de modelo a outros edifícios semelhantes, que o fúria dos tempos fez desaparecer. O local de deposição do sarcófago de Celso foi bastante invulgar para o seu tempo, uma vez que poucos políticos apreciariam a excelsa honra de passar a eternidade dentro da sua própria biblioteca.

10. A biblioteca Imperial de Constantinopla: Constantinopla, a actual Istambul, situava-se no coração do Império Bizantino. E no coração da antiga Constantinopla situava-se uma das mais grandiosas bibliotecas da história, quer do mundo antigo, quer do mundo contemporâneo. Durante quase mil anos, a Biblioteca Imperial (criada durante o reinado de Constantino II, entre 337 e 361 d.C.) manteve vivas e acessíveis as tradições literárias latina e grega. Orgulhava-se ainda de possuir um admirável scriptorium destinado a preservar e transcrever papiros frágeis e outras obras. O fogo, infelizmente, mostrou o seu poder destrutivo em duas ocasiões: um primeiro incêndio, em 473, destruiu ca. 1200 textos ; a quarta cruzada, em 1204, acabou a destruição.
 
11. A Biblioteca Real de Alexandria: A Biblioteca Real de Alexandria, a outrora jóia da coroa do antigo Egipto, será o primeiro nome que vem à cabeça da maior parte das pessoas quando se fala em instituições intelectuais do Mundo Antigo. Júlio César teve a infame iniciativa de a mandar incendiar em 48 a.C., destruindo o que então era um dos maiores repositórios mundiais de textos literários, políticos, legais, económicos, científicos, filosóficos e religiosos. Desde o Século III a.C. até à fúria colectiva que provocou a sua destruição, o antigo Egito utilizou esta biblioteca em busca de conhecimento e informação. Ela albergava um museu cujos artefactos, juntamente com a sua colecção de textos, a faziam brilhar. Diz-se que o rei Ptolomeu II queria que esta prestigiada instituição detivesse pelo menos 500.000 obras, sendo que cada uma destas estaria escrita em vários rolos.

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50 Great Ways to Celebrate on Library Appreciation Day

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Vale a pena ler! - O Capote

Na Biblioteca: Nikolai GOGOL- Histórias de São Petersburgo e outros contos, Lisboa, Expresso, 2006; n.º de reg.º: 25757; Cota: 8L RUS 34 GOG

Fonte da imagem: http://4.bp.blogspot.com
Nicolai Gogol é um dos grandes nomes da literatura russa e, talvez, um dos mais originais. Há poucos anos foi editada uma colectânea de contos deste autor sob o nome Histórias de São Petersburgo e outros contos. Esta colectânea surpreende-nos com contos inesperadamente surrealistas - por vezes, profundamente cómicos - que parecem ter sido escritos por autores do nosso tempo.
Neste tom, Gogol sublinha o absurdo das vidas pequenas, mesquinhas, desencontradas e tristes dos habitantes da grande cidade imperial de São Petersburgo. Porém, os homens e mulheres das suas histórias são curiosamente semelhantes às pessoas que nos rodeiam. Esse traço de universalidade é uma característica das obras que foram escritas para a humanidade de todos os tempos.

O personagem do conto O capote, um homem baixo, bexigoso, arruivado, calvo, apagado e um pouco estúpido é o mais insignificante dos escriturários de uma repartição pública. Apesar da sua indiferença pelas modas, vê-se na necessidade de comprar um capote novo. Este objectivo passa a ocupar inteiramente os seus dias e dedica-se a ele obsessivamente. Já que tem de ter um capote novo, que seja de bom corte, confeccionado por um bom alfaiate. As suas economias, amealhadas com tanto sacrifício, seriam gastas naquele capote novo, que o fariam notado pelos seus chefes e seria a inveja dos seus colegas da repartição. Akáki Akakiévitch (é o estranho nome do personagem, que nascera destinado a ser insignificante) chega a sonhar com o capote e em como este o colocaria sobre um pedestal... ou uma caixa de sabão. Durante um período de algumas semanas, o capote torna-se a finalidade e a justificação da sua vida.

Quando finalmente Akáki Akakiévitch estreia o seu capote, durante um passeio ao entardecer, um ladrão agride-o e rouba-lho...

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Feira do Livro

O livro da tua vida está à tua espera na Biblioteca!



Livro do Mês - Dezembro

A Bíblia está cheia de erros

José Rodrigues dos Santos – O último segredo

Tomás Noronha é um quase jovem historiador a quem foi lançada a praga chinesa “oxalá vivas tempos interessantes”. É uma daquelas pessoas que parecem estar cobertas do mel de que se alimentam os sarilhos. José Rodrigues dos Santos terá imaginado este seu personagem a ler O código Da Vinci num quarto de hotel em Roma, antes de ser acordado pela visita da polícia.
Pouco depois, Tomás Noronnha teria uma espécie de dejá vú quando o confrontaram com o corpo morto de uma colega sua que havia sido assassinada na Biblioteca do Vaticano. O livro que permanecia aberto junto do cadáver era o mais antigo exemplar da Bíblia. Das linhas das suas páginas Tomás Noronha desenrolou um fio de perguntas e mistérios que o conduziria pelo labirinto de erros e fraudes espalhados entre palavras que deveriam ter sido inspiradas por Deus e pelas quais se levantaram reinos e caíram impérios.
Estes erros e omissões do Novo Testamento foram acidentais ou propositados? Quem conspirou para alterar aquele texto sagrado? Qual é o objectivo do seu plano? Quem anda a assassinar aqueles que se atrevem a investigar estes problemas?
Neste romance, José Rodrigues dos Santos mantém o seu estilo: com a sua linguagem simples conduz-nos por narrativas paralelas, por vezes cruzadas, e faz-nos passar por planos para nos contar uma história que vemos correr na nossa imaginação como se fosse um filme. Enquanto isso, com o olhar de historiador de Tomás Noronha despe o Novo Testamento dos mitos que lhe foram acrescentados e infinitamente repetidos por milhares de pessoas que, sem nunca o terem lido, acreditam que o conhecem profundamente. Trata-se de um atentado às fés cristãs? Pelo contrário: trata-se de uma oportunidade de pensarmos sobre a raíz da fé e de tudo o que se fez em seu nome, ao mesmo tempo que nos empolgamos com uma história bem contada.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Um dia - Dedicado ao Clube de Teatro

Um dia, gastos, voltaremos
A viver livres como os animais
E mesmo tão cansados floriremos
Irmãos vivos do mar e dos pinhais.

O vento levará os mil cansaços
Dos gestos agitados irreais
E há-de voltar aos nosso membros lassos
A leve rapidez dos animais.

Só então poderemos caminhar
Através do mistério que se embala
No verde dos pinhais na voz do mar
E em nós germinará a sua fala. 

Sophia de  M. B. Andresen

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Na hora de pôr a mesa - José Luís Peixoto

Livro do Mês - Novembro de 2011

Gaveta de papéis,

Poesia de José Luís Peixoto

Foto: institutoportuguesdecultura.blogspot.com

José Luís Peixoto começou a cintilar há poucos anos no universo dos escritores portugueses. Encontramo-lo frequentemente nas estantes das livrarias, rindo tristemente da vida e do tempo nas páginas simultaneamente dolorosas e esperançosas dos seus romances; ouvimos as suas palavras na boca de Jorge Palma; recitamos os seus versos na paragem de autocarro...

O nosso livro do mês é o seu Gaveta de papéis, originalmente editado em 2008 pela Quetzal. Este livrinho parece mesmo o conteúdo de uma gaveta de papéis... terão de o folhear para perceber porquê. A sua poesia vai para lá dos modelos clássicos (ou mesmo pós-modernos) com que contactamos na escola. Têm um sabor exótico que nos pede para alargar o horizonte dos paladares da nossa mente poética.

Aqui vai um dos trabalhos que o autor nos apresenta:

Chovem pais e filhos sobre os campos,
Terrenos de árvores húmidas, outono.
Os pais tentam sempre proteger os filhos,
essa é a natureza que corre nas árvores,
essa é a lei e esse é o sentido. É outono,
e não poderia ser outra estação, começou
o frio e a fome, olho a força dos campos
pela janela submersa deste último outono
e compreendo por fim a minha idade:
chovem pais e filhos de mãos dadas.
Lá longe, sou pai. Lá longe, sou filho.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Livro do Mês -- Outubro



«Matteo Perdeu o Emprego compõe-se de duas partes. A primeira é um conjunto de 25 contos muito curtos, em que personagens com nomes judaicos - retirados de um trabalho do fotógrafo Daniel Blaufuks - vivem situações caricatas ou absurdas.

Temos Cohen, académico cheio de tiques que sofre de copropraxia (repetição de gestos obscenos) e de um compreensível ostracismo social; temos Goldstein, um cego fascinado pelas substâncias raras (como o escândio) e pela tabela periódica, ao ponto de pedir ao seu amante para a tatuar, em Braille, nas suas costas; temos Helsel, cujo "hobby estúpido" consiste na recolha e armazenamento de baratas vivas num armazém rigorosamente monitorizado; ou Kashine, um rapaz de 16 anos que escreve "não" em tudo o que pode, lançando o caos à sua volta - porque basta acrescentar o não onde estava o sim "para dar início ao inferno, ao desassossego

Há também rotundas reais e imaginárias, um labirinto perigoso e uma "barca da razão" que é só um navio dos loucos adiado.

Cada história encadeia-se na seguinte por via de um pormenor comum, um qualquer ponto de contacto, criando uma espécie de estafeta narrativa em que cada personagem passa o testemunho à personagem seguinte (cujo nome é assinalado a negrito, para vincar a transmissão). Aparentemente, o livro obedece a uma lógica circular e a uma ordem alfabética.»


Gonçalo M. Tavares é um dos mais produtivos autores portugueses contemporâneos. Editou 29 livros desde 2001 e recebeu vários prémios nacionais e internacionais. Nas suas obras, escritas em diferentes estilos, explora problemas e paradoxos que desafiam o pensamento convencional.


segunda-feira, 6 de junho de 2011

Cerimónia de Entrega de Prémios

 





Decorreu no passado dia 1 de Junho pelas 14h30 na biblioteca da ESPAA a cerimónia de entrega dos prémios do 6.º Concurso de Poesia Poeta António Aleixo. Foram vencedores o aluno Fábio Miguel (12.º F da ESMTG- 2.º e 3.º prémio) e a aluna Rita Costa (10.º D da ESPAA - 1.º prémio). Na mesma sessão, foram igualmente entregues os prémios do sorteio do Dia do Autor Português, cujos vencedores foram a funcionária Márcia Júdice, a aluna Carolina Carrola e a professora Rita Ferreira, e também, os prémios para as vencedoras do Concurso Nacional de Leitura - Prova de Escola ( Nádia Veiga 12ºE, Alexandra Domingos 12º E e Joana Alves 11º A).



quinta-feira, 2 de junho de 2011

Dia do Autor Português - Vejam como foi!

Vejam como foi a actividade do Dia do Autor Português!

 


No dia do Autor Português quem requisitasse um livro de um Autor Português recebia bombons como  "miminho" e habilitava-se a um sorteio de um livro.
Toda a comunidade educativa aderiu à iniciativa mostrando que o que é nacional é bom!

quarta-feira, 1 de junho de 2011

DVD do Mês

Junho

A Intérprete

Realização: Sydney Pollack
Elenco: Nicole Kidman, Sean Penn, Catherine Keener, Jesper Christensen, Maz Jobrani, Tsai Chin.
Género: Acção

A intérprete define as regras do mais moderno thriller de acção. Combinando um suspense intenso com um enredo emocionante e sedutor capaz de dominar totalmente as nossas emoções. Quando a intérprete das Nações Unidas Sílvia Broome (Nicole Kidman) acede por mero acaso a uma conspiração visando o assassinato de um líder africano, os Serviços Secretos Americanos são encarregues da investigação. Esta é liderada pelo implacável agente Tobin Keller (Sean Penn), que desconfia que Sílvia não esteja a contar toda a verdade. Apercebendo-se que está tudo na mira dos assassinos, A Intérprete tenta desesperadamente travar a conspiração... enquanto se debate por sobreviver o tempo suficiente para que alguém acredite em ti.





Trailer:

Livro do Mês

Junho


Rómulo de Carvalho [Memórias]

Coordenador: Frederico de Carvalho
Páginas: 557
ISBN: 978-972-31-1362-4



Sinopse:

 Rómulo de Carvalho, o professor, mestre de professores e pedagogo, que se notabilizou também como investigador do pensamento e da actividade científica em Portugal no século XVIII, deixou-nos mais de um de milhar de páginas manuscritas a que deu o título de “Memórias”, escritas segundo nos diz “para instrução e divertimento de seus tetranetos”. Aí nos fala da sua vivência na sociedade em que nasceu, se tornou adulto e trabalhou, ao longo de quase um século de vida. Fala-nos do “nascimento” do poeta António Gedeão e do acolhimento que teve a sua poesia entre os que a leram ou puderam ouvi-la, dita por ele ou por outros, musicada e cantada.
As “Memórias” de Rómulo de Carvalho vêm agora a público numa edição lançada pela Fundação Calouste Gulbenkian através do seu Serviço de Educação e Bolsas. Com o humor, a independência de espírito, e agudeza crítica, que eram características marcantes da personalidade do autor, este desvenda-se aos olhos do leitor deixando entender a sua particular visão do mundo e da história, e da comunidade dos homens e mulheres que fazem essa mesma história. Rómulo de Carvalho, nascido quando em Portugal reinava o Senhor D. Carlos, fecha as suas “memórias” três semanas antes de nos deixar em Fevereiro de 1997, com uma linha em branco para que nela fosse inscrita a data da sua morte.
A forma simples e directa de expressão, usando sempre as palavras certas para descrever a realidade tal como o autor a vê, permite olhar a obra como “o romance de uma vida” que interessará a um vasto público mas é ao mesmo tempo rica de informação, em especial no que toca à evolução da escola e do ensino entre nós, vistos de dentro por alguém que confessa ter escolhido a profissão “por amor”.
Fonte: http://www.gulbenkian.pt/index.php?article=2873&format=404

terça-feira, 31 de maio de 2011

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Dia do Autor Português



No próximo dia 24 de Maio a Biblioteca assinala o DIA DO AUTOR PORTUGUÊS através de uma iniciativa que pretende ser um incentivo à leitura dos autores lusos: nesse dia, quem requisitar uma obra de um autor nacional recebe um “miminho” e habilita-se a um sorteio de um livro de … um autor português!!!


quarta-feira, 18 de maio de 2011

Campanha de Reutilização de Manuais Escolares




A Biblioteca da ESPAA e a professora Irene Ivens estão a lançar, pelo 3º ano consecutivo, uma campanha de recolha de manuais escolares destinados à construção de um banco de manuais que serão reutilizados pelos nossos alunos. Assim, só são aceites manuais que ainda estejam em vigor nesta escola e em estado de serem reutilizados.
Os manuais serão transaccionados ao preço simbólico de 5 euros cada, revertendo esta verba para o dador.

O procedimento é muito simples:

& Quem não precisar mais dos seus manuais, pode entregá-los na biblioteca nas datas indicadas nos cartazes, folhetos, blogue da biblioteca, página da escola;
& A cada manual será atribuído um número de entrada sequencial;
& A organização encarregar-se-á de, sempre que possível, encontrar destinatários para os manuais;
& A organização garantirá que os manuais entrados em 1º lugar serão os 1º a serem transaccionados;
& A organização garantirá que a verba realizada com a transacção dos manuais será entregue aos respectivos dadores.

Dá Vida aos Manuais Escolares!


Central das Frases - Oficina de Escrita Criativa



A oficina de escrita criativa dinamizada pela Biblioteca e pela professora Emília Mariano já está a produzir os seus “produtos”, apesar de ainda serem poucos os operários.
A 1ª aposta foi direccionada para a poesia visual e os resultados estão à vista.
Como o ano lectivo está no fim, não são esperados mais participantes mas, para o próximo ano, contamos com mais trabalhadores na nossa “fábrica de fazer escritores”, parafraseando valter hugo mãe.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Top Multimédia


Todas as semanas apresentamos sugestões de DVD´S e CD´S e divulgamos curiosidades de música!

Destaque da semana:

CD -  Queen ( Banda que comemora 40 anos)
DVD - Braveheart e Se7en -7 pecados mortais

Tudo isto na tua Biblioteca!

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Falar Algarvio Abril/ Maio



Não houve concorrentes para decifrar o desafio “Falar Algarvio” de Março, pelo que não publicitamos a habitual foto do/a vencedor/a e respectivo prémio.

As instalações BE

A nossa Biblioteca